VIVI Cap responde: Insulina alta, o que é, quais os riscos?
A “insulina alta” se refere a níveis elevados de insulina no sangue, uma condição chamada hiperinsulinemia. Aliás, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por controlar a quantidade de glicose (açúcar) no sangue, ajudando as células a utilizarem essa energia.
Mas, quando há excesso de insulina, geralmente o corpo está tentando compensar resistência à ação desse hormônio, ou seja, as células não respondem bem à insulina e o pâncreas produz mais para manter o açúcar no sangue estável.
Ter insulina alta não é a mesma coisa que ter glicose alta, embora as duas condições possam estar relacionadas. Ela pode ocorrer por diversos motivos, incluindo obesidade, sedentarismo, dieta rica em carboidratos refinados, síndrome do ovário policístico (SOP), ou como parte do quadro de pré-diabetes.
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Quando o nível de insulina é preocupante?
O nível de insulina se torna preocupante quando está elevado de forma persistente, indicando que o corpo está tendo dificuldade para usar esse hormônio corretamente. Aliás, isso geralmente acontece em casos de resistência à insulina, e pode aumentar o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares.
Não existe um único valor que sirva para todos, mas valores de referência em jejum geralmente ficam entre 2 a 25 µIU/mL (micro-unidades por mililitro), dependendo do laboratório. Valores acima desse intervalo de forma consistente podem ser considerados hiperinsulinemia e merecem atenção médica.
Qual o sintoma de insulina alta?
Os sintomas de insulina alta podem ser sutis no início, mas alguns sinais comuns incluem:
- Ganho de peso: principalmente na região abdominal, mesmo sem aumento significativo de calorias.
- Fome frequente ou vontade intensa de comer doces: pois o excesso de insulina faz a glicose cair rapidamente, gerando sensação de fome.
- Fadiga ou cansaço após as refeições: já que o corpo usa a energia de forma menos eficiente.
- Dificuldade para emagrecer: mesmo com dieta e exercícios regulares.
- Alterações de humor ou irritabilidade: relacionadas às quedas rápidas de glicose.
- Aumento de gordura corporal e resistência à perda de peso: especialmente na região do abdômen.
- Acantose nigricans: manchas escuras e aveludadas na pele, geralmente no pescoço, axilas ou virilha, que indicam resistência à insulina.
Vale lembrar que muitas vezes a insulina alta não provoca sintomas óbvios e só é detectada por exame de sangue. Por isso, quem apresenta fatores de risco, como obesidade, histórico familiar de diabetes ou síndrome do ovário policístico, deve se manter atento e fazer exames regularmente.
Quais os perigos da insulina alta?
A insulina alta (hiperinsulinemia) pode parecer inofensiva no início, mas, se persistente, traz vários riscos à saúde:
- Resistência à insulina e diabetes tipo 2: Quando o corpo precisa de mais insulina para controlar a glicose, as células ficam resistentes, aumentando a chance de desenvolver diabetes.
- Ganho de peso e obesidade abdominal: A insulina em excesso favorece o armazenamento de gordura, principalmente na região do abdômen, dificultando a perda de peso.
- Problemas cardiovasculares: Níveis altos de insulina estão associados a pressão alta, colesterol elevado e maior risco de aterosclerose, infarto e derrame.
- Síndrome metabólica: A combinação de obesidade, pressão alta, glicose alterada e colesterol ruim frequentemente acompanha a hiperinsulinemia.
- Distúrbios hormonais: Em mulheres, pode causar síndrome do ovário policístico (SOP), irregularidades menstruais e infertilidade.
- Inflamação e envelhecimento precoce: A insulina alta estimula processos inflamatórios, que prejudicam vasos sanguíneos e órgãos.
Além disso, mesmo que a pessoa não apresente sintomas claros, a insulina alta contínua é perigosa, porque causa danos silenciosos ao organismo.
Insulina alta tem relação com a caneta de insulina?
A caneta de insulina é usada para repor insulina em pessoas que não produzem insulina suficiente (como no diabetes tipo 1) ou que precisam de ajuda para controlar a glicose (como alguns casos de diabetes tipo 2). Ou seja, a caneta fornece insulina quando ela está baixa ou insuficiente, enquanto a insulina alta no sangue indica que o corpo já tem excesso de insulina ou está resistente a ela.
Portanto, se alguém tem insulina alta, normalmente não precisa aumentar a dose de insulina, muito pelo contrário, o foco é reduzir a produção excessiva ou melhorar a sensibilidade do corpo à insulina. Usar a caneta de insulina sem necessidade nesse caso poderia piorar a situação, causando queda de glicose e aumento de armazenamento de gordura.
Você que usa caneta de insulina, sabe como cuidar corretamente da sua?
Você que usa caneta de insulina sabe que cuidar corretamente dela é essencial para manter a eficácia do tratamento e controlar seus níveis de glicose de forma segura. A aplicação deve seguir horários específicos: insulina rápida ou ultrarrápida antes das refeições para equilibrar o aumento de açúcar no sangue; insulina de ação prolongada ao acordar ou antes de dormir para manter a glicemia estável; e doses corretivas em situações especiais, quando os níveis estão muito altos ou em ajustes temporários de dieta, exercícios ou doença.
Mas a eficácia da insulina não depende apenas da aplicação: armazená-la corretamente faz toda a diferença. Evitar exposição ao sol, calor excessivo ou oscilações de temperatura é fundamental, pois a insulina alta ou baixa não tratada corretamente pode causar complicações. Pensando nisso, o VIVI Cap surge como a solução ideal: um estojo térmico que mantém sua insulina sempre na temperatura segura de 20ºC a 24ºC, é compatível com todas as canetas, portátil e prático para o dia a dia ou viagens. Assim, você garante liberdade, segurança e cuidado total com sua saúde.
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